Lutar pela preservação das características urbanísticas de Brasília, fortalecer as prefeituras de quadra e melhorar a qualidade de vida dos moradores da Asa Sul são alguns dos compromissos firmados pela chapa "Asa Sul em Ação", eleita ontem para assumir o Conselho Comunitário da Asa Sul.
O pleito foi realizado no Jardim de Infância da 208 Sul.
Única a participar do pleito, a chapa foi composta por 22 membros. Formado pela Diretoria Executiva, Conselho Consultivo, Conselho Fiscal e membros suplentes, o Conselho Comunitário surgiu há 12 anos, com o objetivo de defender os direitos da população da Asa Sul e levar as reivindicações ao governo. "Somos os representantes dos moradores", diz Heliete Ribeiro Bastos, ex-presidente e eleita ontem vice-presidente.
Única a participar do pleito, a chapa foi composta por 22 membros. Formado pela Diretoria Executiva, Conselho Consultivo, Conselho Fiscal e membros suplentes, o Conselho Comunitário surgiu há 12 anos, com o objetivo de defender os direitos da população da Asa Sul e levar as reivindicações ao governo. "Somos os representantes dos moradores", diz Heliete Ribeiro Bastos, ex-presidente e eleita ontem vice-presidente.
De acordo com o presidente eleito, Ricardo Pires, a gestão de dois anos que terá pela frente - podendo ser prorrogada por mais dois - será de muito trabalho. "A segurança será uma de nossas prioridades. Há dez anos tínhamos 1.300 homens da Polícia Militar patrulhando a região, hoje são apenas 400", informa.
Carros furtados Ele diz que a Asa Sul tem enfrentado muitos furtos de veículos. "Além da própria população sofrer com estes crimes, diariamente cerca de um milhão de pessoas circulam por aqui, para passear, procurar emprego ou pedir esmolas", completa.
A eleição foi realizada das 8h30 às 17h. Moradores maiores de 16 anos, das quadras 100, 200, 300, 400 e 700 puderam votar. O jornalista Trajano Jardim, morador da quadra 405 há 19 anos, chegou cedo à escolinha. "Todos os moradores deveriam apoiar esta eleição, afinal o Conselho é fundamental para intermediar as reivindicações entre a comunidade e o governo".
Segundo a psicóloga Maria Amélia Santos, também moradora da 405, o principal problema da Asa Sul são as ocupações irregulares de bares e restaurantes em áreas verdes. "Construir em áreas destinadas à preservação do verde é um absurdo".
Ela ainda reclama da estrutura das escolas localizadas nas quadras. "A maior parte não tem área para esportes e atende séries que não deveria atender", comenta. A Asa Sul possui 73 quadras residenciais, cada uma com cerca de mil a dois mil moradores.
JORNAL DE BRASÍLIA - 15/05/05 - EDIÇÃO ON LINE